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LAB Saúde Reprodutiva

Espermatozoide: 4 características que determinam sua qualidade

Você sabe como ocorre a avaliação da qualidade dos gametas masculinos? Descubra a seguir como o laboratório avalia as características e qualidade do sêmen.

Os espermatozoides são gametas masculinos responsáveis pelo processo de fecundação do óvulo (ovócito maduro) para que se desenvolva um embrião. Estes pequenos gametas são produzidos no interior dos túbulos seminíferos dos testículos a partir da gametogênese.

Este processo acontece em 4 etapas, multiplicação, crescimento, maturação e espermiogênese, até o espermatozoide ser liberado na luz dos túbulos seminíferos. 
Um espermatozoide é formado por cabeça, peça intermediária e cauda. As características que determinam a qualidade do espermatozoide são: a motilidade, e morfologia, concentração no ejaculado e o  DNA íntegro.

Para que o processo de fertilização seja obtido é necessário que espermatozoides de qualidade sejam produzidos, a fim de evitar intercorrências associadas por exemplo a má formação do embrião ou aborto. 

A análise criteriosa dos espermatozoides na amostra seminal tem sido muito relevante para avaliar com exatidão as possíveis causas de infertilidade masculina. Conheça neste artigo os principais critérios determinantes de qualidade espermática.

Sumário:

  • Como a qualidade espermática pode afetar a fertilidade masculina?
  • O que pode prejudicar a qualidade espermática?
  • Quais fatores melhoram a qualidade espermática?
  • Quais são as características que determinam a qualidade do sêmen?
  • Quais exames são utilizados para avaliar a qualidade do sêmen?
  • Conclusão

Como a qualidade espermática pode afetar a fertilidade masculina?

Sabe-se que atualmente 40% dos casos de dificuldades para gerar um bebe são decorrentes de quadros de infertilidade masculina.

Existem algumas nomenclaturas que usamos para nomear alterações seminais que dificultam o processo para uma gestação natural:

  • Azoospermia: ausência de espermatozoides no sêmen.
  • Oligospermia: baixa concentração de espermatozoides no sêmen.
  • Necrospermia: alta taxa de espermatozoides imóveis e mortos no sêmen.
  • Teratospermia: anormalidade espermática em sua morfologia.

infografico azoospermia 1

O que pode prejudicar a qualidade espermática?

A presença de alguns fatores ou hábitos podem estar diretamente relacionados à qualidade dos espermatozoides produzidos, veja a seguir os principais:

  • Sedentarismo: a falta da prática de exercícios físicos ou mesmo a presença de obesidade podem prejudicar a fertilidade;
  • Idade: a alteração no semên também está relacionada com a idade do homem;
  • Prática de exercícios físicos em excesso com uso de anabolizantes: o efeito negativo na infertilidade é potencializado caso haja o uso de algum tipo de substâncias anabolizantes;
  • Consumo de álcool: Substâncias e/ou drogas podem afetar a produção espermática;
  • Doenças: Diabetes ou infecções no órgão reprodutor podem diminuir a qualidade e concentração dos espermatozoides e elevar o índice de DNA fragmentado dos gametas.

Quais fatores que melhoram a qualidade espermática?

Para que haja uma melhora na saúde espermática, adotar na rotina alguns hábitos e estilo de vida saudáveis são determinantes, além de uma alimentação balanceada contendo nutrientes importantes para a produção dos gametas, como vitaminas e ômega 3.

Quais são as características determinam a qualidade do sêmen?

Segundo especialistas, a qualidade do espermatozoide é determinada por 6 características:

1 - Motilidade do Espermatozoide

A motilidade do espermatozoide é essencial para a fertilização. Diz respeito à capacidade do espermatozoide se mover com velocidade progressiva em linha reta.

2 - Morfologia do Espermatozoide

A morfologia do espermatozoide é avaliada microscopicamente através da análise da cabeça, peça intermediária e da cauda. Deve ser perfeita, com todas as partes bem definidas, como por exemplo, a cabeça oval, peça intermediária sem alterações e cauda de comprimento ideal, sem quebras ou defeitos.

3- Concentração do Espermatozoide

A concentração do espermatozoide é calculada através de uma câmara específica. Segundo o manual da Organização Mundial da Saúde, o número corte de concentração é de 16 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen.

4 - DNA íntegro

O DNA está localizado na cabeça dos espermatozoides. Esse DNA precisa ser íntegro, com ausência de quebras das fitas para que ocorra uma fertilização adequada do óvulo. 

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Quais exames são utilizados para avaliar a qualidade do sêmen?

Para o correto diagnóstico de alterações seminais e espermática, alguns exames podem ser solicitados por um médico especialista:

  • Espermograma - Principal exame para análise do sêmen. São avaliados os seguintes parâmetros:
  • Volume;
  • Viscosidade;
  • Cor;
  • Presença de coágulos ou grumos;
  • pH;
  • concentração e morfologia espermática.
  • Teste de fragmentação do DNA espermático (IFDNA), para avaliação mais detalhada de da integridade de DNA espermático. É no DNA onde tudo começa, então ele precisa estar íntegro e esse é um exame geralmente é solicitado junto com o espermograma. 

Caso você tenha dificuldades para ter filhos, a procura de ajuda médica é imprescindível para que sejam realizados os exames indicados e, a partir disso, direcionar o médico para o tratamento mais adequado.

Conclusão:

A investigação da infertilidade masculina não se restringe apenas ao exame de espermograma. Existem outras análises que poderão complementar e entregar ao médico, informações referente a qualidade do sêmen, dentre elas o Índice de Fragmentação do DMA espermático.


A escolha pelo laboratório o qual você fará os exames é um ponto de partida muito importante. Avalie a expertise da equipe e a estrutura oferecida para o paciente. Um laboratório que preza por proporcionar uma jornada acolhedora e segura deverá ser considerado.

Agende seus exames e testes seminais com o LAB Saúde Reprodutiva, entre em contato conosco!

Oligospermia: causas, sintomas e tipos de concentração espermática

Recebeu o diagnóstico de oligospermia em seu espermograma mas não sabe do que se trata? Entenda agora neste artigo.

A fertilidade masculina é um assunto que antigamente não era tão discutido. Quando um casal apresentava dificuldades em ter um bebê, era comum que a infertilidade fosse atribuída à mulher. Porém, com o avanço da medicina reprodutiva, sabemos que isso não é regra e em 40% dos casos, a infertilidade do casal é de causa masculina. 

Sendo assim, em caso de suspeita de infertilidade, o casal deve buscar auxílio médico para serem avaliados e direcionados para a melhor conduta. Quando a infertilidade do casal é associada a causa de fator masculino, um dos diagnósticos apresentados é a oligospermia. Entenda mais sobre esta condição a seguir.

O que é oligospermia?

A oligospermia é descrita como baixa quantidade de espermatozoides no sêmen. Segundo o Manual de Análises Seminais da OMS, o ideal é que uma amostra seminal tenha cerca de 16 milhões de espermatozoides por ml. Deste modo, qualquer valor abaixo disso é considerado como quadro de oligospermia.

Sendo assim, a oligospermia é uma das causas de infertilidade masculina, já que pode dificultar o processo da fecundação do óvulo com os espermatozoides de maneira natural, uma vez que estes se encontram em baixas quantidades. Para realizar a contagem de espermatozoides, é necessário que o paciente realize o exame de espermograma, que avalia o sêmen como um todo, fornecendo informações como a concentração, motilidade e morfologia destas células reprodutivas presentes na amostra seminal.

infografico azoospermia

Quais são as principais causas da oligospermia?

A oligospermia possui as seguintes principais causas:

  • infecções e inflamações nos testículos e/ou de outras estruturas do trato reprodutor do homem;
  • uso de alguns tipos específicos de medicamentos;
  • varicocele, que é o aumento das veias que estão presentes no saco escrotal, que também podemos chamar de varizes, o que causa uma má circulação sanguínea local;
  • alterações hormonais de FSH, LH, testosterona e/ou prolactina;
  • fatores genéticos;
  • idade;
  • nódulos testiculares;
  • maus hábitos, como bebidas alcoólicas, cigarro, sedentarismo, obesidade, uso de drogas, altos níveis de estresse, uso de anabolizantes e o uso de roupas que apertem os testículos, aumentando a temperatura local constantemente.

Sinais e sintomas da oligospermia

O paciente geralmente não apresenta sintomas relacionados a baixa concentração espermática no sêmen, mas um sinal sugestivo dessa oligospermia, é a coloração do sêmen. Uma amostra seminal que apresenta baixas concentrações espermáticas, geralmente é mais transparente e essa cor conseguimos observar perfeitamente no laboratório quando medimos o volume seminal. A diferenciação dessa cor não é tão simples de ser identificada pelo próprio paciente. 

Falando ainda em sinais, outro ponto importante para se alertar é quando um casal está tentando engravidar após um ano, sem sucesso quando a mulher tem até 35 anos ou então 6 meses acima de 35 anos.É hora de buscar ajuda de um especialista.

Como é feito o tratamento da oligospermia?

Os tratamentos também estão diretamente relacionados com as causas da oligospermia, e iremos citar alguns exemplos a seguir:

  • Tratamento medicamentoso, com antibióticos por exemplo, em casos onde haja infecção;
  • Procedimentos cirúrgicos, em caso de varicocele, para a correção da anatomia das veias que se encontram aumentadas. Neste caso é recomendado fazer o congelamento de sêmen antes do procedimento cirúrgico;
  • Reposições e modelamento hormonal, por meio do uso de hormônios sintéticos, de acordo com o quadro clínico do paciente;
  • Melhores hábitos de vida, como parar de consumir bebidas alcoólicas, abandonar o tabagismo, aderir a dietas mais saudáveis e mais pobres em gorduras, diminuir situações de estresse e atividade física;
  • Reprodução humana assistida, que disponibiliza técnicas para os pacientes que, mesmo com outros tratamentos prévios, não estão conseguindo atingir o objetivo de ter filhos. 

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Quais são os tipos de concentração espermática?

Além da oligospermia, existem outros tipos de classificações quando se trata de concentração espermática, o que geralmente o paciente terá acesso após a realização de um espermograma. Estes tipos de concentrações recebem nomes de acordo com as alterações encontradas no exames, e listamos as principais a seguir:

  • Azoospermia: ausência total de espermatozoides no sêmen;
  • Oligospermia: baixa concentração de espermatozóides;
  • Polispermia: concentração espermática acima da média;
  • Necrospermia: alta quantidade de espermatozoides imóveis e mortos;
  • Astenospermia: grande quantidade de espermatozoides com baixa motilidade;
  • Teratospermia: alta concentração de espermatozoides com morfologia anormal.

Conclusão:

A oligospermia apresenta diversas causas e pode afetar de maneira importante a capacidade fértil do homem. Se mesmo com os tratamentos para melhorar a produção dos espermatozoides, o casal não tenha conseguido a tão sonhada gestação, é possível mesmo com baixas concentrações espermáticas, seguir com tratamento de Reprodução Assistida.

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